Ao passar dos anos vemos que a música gaúcha está perdendo muito seu lugar de destaque no cenário musical do sul do Brasil. Um grupo memorável que eu admiro muito o grande Tchê Barbaridade de Porto Alegre-RS que foi um grupo que teve um grande marco na música tradicionalista gaúcha, ao passar dos anos vem se enfraquecendo aos poucos.
Quem não lembra do grande grupo formado por João Luiz Correia, Marcelo Noms (Marcelo do Tchê), Cavalo, Paulo Feijó, Edson Machado (Bob), Marlon Castilhos, Marcos Noms, Petiço, Pablo Costa e Lorenzo Munari, que maquina de baile. Com essa formação o Tchê Barbaridade alcançava um lugar seleto no grupo dos grandes conjuntos tradicionalistas do Rio Grande do Sul.
Depois disso houve a saída do João Luiz Correia, o que ao meu ver mesmo perdendo um grande gaiteiro, cantor e compositor, o Tchê (como eles mesmo gostam de chamar), continuou sua estrada de sucessos e glórias.
Mas depois de algum tempo o Tchê começou a entrar num caminho que no caso deles não teria volta, o caminho da "Tchê Music", gênero esse criado a partir do próprio Tchê Barbaridade. Já não era mais um grupo tradicionalista autentico. Começaram a trilhar um caminho no qual o foco era atingir o Brasil todo, as músicas já não eram as mesmas e o novo trouxe a eles um sucesso que ainda eles não haviam experimentado, um sucesso que é apenas temporário.
Antes de cair de vez na Tchê Music o grupo gravou um grande DVD no anfiteatro Por do Sol em Porto Alegre-RS com o título "Ao Vivo em Porto Alegre" no ano de 2006 que reuniu cerca de 60 mil pessoas recheado com os maiores sucessos do grupo, porém já nesse DVD vemos que o grupo já não estava mais usando bombachas, teve funk, pagode, sertanejo tudo isso misturado as músicas gaúchas.
No ano de 2008 o Tchê Barbaridade gravou um DVD que chocou o mundo tradicionalista, foi o DVD gravado em Cidreira -RS na praia com o título "Tchê Mania", nesse DVD teve de tudo, forró, rock, pop, sertanejo menos música gaúcha e além disso uma novidade a cantora Carmem. Nesse período até vídeo para a garagem do Faustão o Tchê Barbaridade enviou para tentar entrar de vez no cenário brasileiro com a música "Canalha eu Sou" isso já no ano de 2009 na minha opinião foi um tremendo fiasco.
O Tchê Barbaridade continuou com esse novo estilo durante mais alguns anos até que em 2011 no mês da semana farroupilha foi lançado o CD 100% gaúcho que marca a volta do Tchê Barbaridade para a música tradicionalista, só que já não mais o mesmo, saíram da banda, Carmem, Marlon Castilhos, Cavalo e Edson Machado. Carmem nunca mais ouvi falar, Marlon Castilhos montou um estúdio de música, dava aulas de bateria e percussão e hoje toca com Sandro Coelho que segue carreira solo após sair do Tchê Garotos, Edson Machado ingressou no Balanço do Tchê que agora intitula-se "Machado e o Balanço do Tchê" e o Cavalo montou Cavalo D'Fogo, nem vou comentar essa pérola.
O Tchê Barbaridade perdeu 3 peças fundamentais mas continuou, percorrendo seu caminho, em 2013 saí o grande cantor e baixista da banda Paulo Feijó, grande perda para o Tchê, Feijó que saiu do grupo para seguir carreira solo. E para terminar com tudo saiu agora Junho de 2014 o grande nome do Tchê Barbaridade, Marcelo Noms ou Marcelo do Tchê que até no nome carregava o Tchê Barbaridade.
Hoje fica apenas Marcos Noms, Pablo Costa e Petiço do grupo que citei no começo, o Tchê Barbaridade ao meu ver não tem mais solução, com a formação que tem não conseguirá voltar ao sucesso, não estou duvidando da qualidade e capacidade musical dos integrantes atuais, são grandes músicos, só que pra quem viu o Tchê Barbaridade a pleno vapor, com todos os integrantes antigos, olhar para um palco e não vê-los dá a sensação de ser outro grupo tocando. Talvez algum dia voltem ao grupo os desgarrados, mas pelo que posso perceber esse dia não chegará, fica a melancolia de mais um conjunto gauchesco que se perdeu.
Espero um dia ver o Tchê Barbaridade novamente no auge do cenário da música gaúcha, quem sabe.
Um abraço ao Tchê Barbaridade e todos os seus fãs.
perfeita essa descrição.
ResponderExcluirOlá Cassio, primeiramente gostaria de saber qual sua historia na música? Segundo vai tomar no olho do seu cú, terceiro, você só pode ser algum músico frustado de apartamento, o dia que você tocar sozinho em um estadio de futebol para 60 mil pessoas ai você pode falar alguma coisa sobre música, você nao deve passar de algum gaiteiro tocador de bugiu e pode ter certeza nunca vai passar disso. Att. Cavalo #AGuitarradoPapai
ResponderExcluirBah negão avacalhou o mano
ExcluirMeio mal informado: A Carmen Silveira, antes de ir para a banda "Luiz Cláudio e a Tribo da Vaneira" e logo em seguida para o Tchê Barbaridade, era uma da Pricipais vozes da Banda Fama. Até onde eu sei ela voltou para o Fama wuando saiu do TB. Mas eu não tenho Blog sou apenas fã e abro mão da obrigação de saber. Já quem escreve...
ResponderExcluirA descrição está perfeita. Torço que o Tchê Barbaridade volte a formação antiga que era demais. Sucessos que serão ouvidos por muitos anos.
ResponderExcluirSou muito fã do TB, teve muitas mudanças mas jamais vai deixar de ser o TCHÊ BARBARIDADE! Abraços 😘
ResponderExcluirNessa Semana Farroupilha, no último sábado 16/09, de serviço com um parceiro do ramo (som e luz), montamos som e luz para o Tchê!
ResponderExcluirGurizada...., foi de arrepiar!
Uma energia muito forte em cima do palco! Uma vibração contagiante!
Cavalo, Petiço e Cris Vargas meteram pressão do começo ao fim do baile!
Ví ali a máquina fandangueira que é e sempre foi o Tchê!
Foi d+ :) :)
Só li asneiras....verdadeiramente quanta caca no texto.....pqp
ResponderExcluirPor mais que os tradicionalistas não gostassem,foi uma época boa e de muito sucesso de todos esses grupos, passou como tudo passa,mas nada apaga o sucesso.
ResponderExcluir